Grito dos excluídos e excluídas 2012

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No feriado do dia 7 de setembro o povo brasileiro celebra o Dia da Pátria e também o “Grito dos Excluídos”, uma manifestação popular que acontece em todas as capitais brasileiras, um espaço livre onde todos podem participar, pedindo a atenção dos cidadãos para todas as condições de crescente exclusão social na sociedade brasileira. 

E neste 18º ano, o Grito dos Excluídos teve como tema: “Queremos um Estado a serviço da Nação, que garanta direitos a toda população!”.

Na capital mineira as Irmãs, postulantes e leigos da Pastoral da Mulher de Belo Horizonte, fizeram presente seu grito pelas mulheres excluídas e marginalizadas.

Ana Paula postulante da Comunidade Samaritana nos conta sobre a experiência neste evento.

 “Estivemos presente como vida religiosa,  casa de formação e projeto pastoral em mais esse evento.

Não era apenas uma manifestação, mas a união de vários gritos. Não gritamos por, mas com. O grito da Mulher se uniu ao grito de quem deseja moradia, educação, saúde publica de qualidade, segurança e outras coisas mais.

Pessoas que trazem em si as marcas de um sistema de exclusão, irmãos e irmãs que estão à margem e foram esquecidos e abandonados seguem vivenciando a dor de um capitalismo desumano”.


Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Antonia – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

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