22 de agosto – Dia do Folclore

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Comemora-se hoje no Brasil, 22 de agosto, o Dia do Folclore. Em alguns estados, como São Paulo, agosto foi instituído o mês do folclore.
Folclore é o conjunto de todas as tradições, lendas e crenças de um país. E está impresso tanto na alimentação, como na linguagem, artesanato, religiosidade e vestuário de um lugar, região ou país. Na Carta do Folclore Brasileiro “constituem fato folclórico as maneiras de pensar, sentir e agir de um povo, preservadas pela tradição popular, ou pela imitação”.

É pelo folclore que o povo entende o mundo onde vive. É através do folclore, que se pode compreender o povo, conhecendo também parte de sua história.As tradições de um lugar podem ser descobertas através da observação da alimentação, do artesanato, da religião, da vestimenta, da música e da dança, da forma de falar, dos ditos populares, dentre outros.
No Brasil, cada região tem seus costumes, tradições e festas específicas. Nossa cultura é muito rica em virtude das influências dos negros, dos índios e dos brancos, que formam nossa raça. Mas além desses, os imigrantes que vieram para nossas terras também trouxeram a cultura, que foram absorvidas por nossa gente. Essas influências surgiram, principalmente, de povos italianos, alemães, japoneses, portugueses, espanhóis, etc.
A difusão da mídia, a moda, as novas tecnologias têm sobrepujado as nossas tradições, as nossas crenças e a cultura popular, de um modo geral. Quem viveu, ou ainda vive, no interior do nosso país, tem o privilégio de vivenciar esses valores tradicionais. Mas, também, já presencia o esquecimento ou extinção de alguns marcos dessas culturas.
A quem culpamos? A televisão? A falta de recursos? A escola? A sociedade?…
Embora o progresso e os novos conhecimentos também sejam inerentes ao caminhar da humanidade, e façam parte da civilização do mundo, é de se lamentar alienação das nossas raízes identitárias.
De todas as perdas, as que me dão mais saudade são as brincadeiras e as histórias populares. Faz tempo que não vejo crianças brincarem de roda, amarelinha, cabra cega, boca de forno, peteca. 
Também não ouço as crianças contarem histórias de papa-figo, lobisomem, saci-pererê, cobras-d’água, bela adormecida. O imaginário das crianças de hoje está povoado de alienígenas, et’s, super-heróis, barbies, madonnas, laras crofts.
A escola bem poderia ser o palco de acolhida das brincadeiras e da revitalização dessas culturas, associando o conteúdo escolar tradicional ao universo lúdico infantil. A escola deveria deixar sua imagem carrancuda, que não estimula a criatividade do aluno e estimular mais a manutenção do folcore do nosso país. 
Fontes: Eu Bloggo

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Antonia – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

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