Minha Vida Religiosa Consagrada Oblata – Ivoni Grando

Compartilhar
Ser uma Irmã Oblata é uma constante construção da identidade vocacional, modelada através de uma longa história de amor e fidelidade silenciosa e dialogante com o Amigo Jesus. 
Amigo, porque respeita os processos humanos. O modelar-se supõe amassar a argila com cuidado e nem sempre minha argila é maleável. Requer de tempo, de espera, de paciência e do “pouco a pouco”, e algumas vezes, recomeçar de novo. Mas conto com a certeza de que sempre sou acolhida com o mesmo abraço e ternura Daquele que constrói esta história de amor. 
Assim minhas raízes vão aprofundando-se na Identidade Vocacional de Irmã Oblata do Santíssimo Redentor, com novos sabores e saberes, no compromisso com a vida de outras mulheres que se encontram em contexto de prostituição e ampliando o horizonte  do sentido existencial e do Reino. 
Ivoni Grando
Irmã Oblata há 46 anos.
O que me dá a Razão de ser me sustenta nesta ação redentora e saber-me parte deste momento histórico da humanidade e da nossa Missão e Congregação, juntamente com os fundadores, Irmãs, mulheres  e ligas/os Oblatas de ontem, de hoje e de amanhã e confiar que “Tudo posso naquele que me conforta”.
Este testemunho toca seu coração?

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Antonia – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

Compartilhar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *