Serra Fundador como FONTE de toda experiência.

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Diante do sonho de um local para acolher estas mulheres, Serra começa trabalhar em casas de acolhidas já existentes. Mas as casas que eram abertas a estas mulheres, tinham um monte de regras e normas, e algumas mulheres não se encaixavam e não podiam ir para lá; Ele inquieto buscou uma resposta – “eu quero salvar estas moças e se todas as portas se fecharem a essas infelizes, abrirei  uma onde possam salvar-se”.
Assim como Jesus não vai sozinho e conta com os apóstolos; Serra também sabe que sozinho não pode fazer nada, ele chama Antônia. Após algumas recusas ela acaba aceitando. Decidido a abrir um asilo, mais desafios e contratempos, inclusive dificuldades econômicas ele encontra para realizar a missão junto às mulheres. Afinal de contas não é um trabalho bem visto por todos, mas Serra diz saber que a obra é de Deus e que não lhe faltará força para continuar lutando. 
Serra continua em busca de recursos, pois deseja abrir casas onde possa acolher estas mulheres, que por tanto foram usadas e exploradas pela prostituição e assim consegue um local para acolher as mulheres, dando o nome de Asilo Nossa Senhora do Consolo. O que o diferenciava de outros era que o de nossa Senhora do Consolo não impunha limites: bastava o desejo sincero de arrepender-se e de afastar-se da vida desordenada. 
Após aprovação do governo daquela época, o trabalho toma tal proporção que ele juntamente com Antônia, depois de buscarem várias outras alternativas, acabam fundando uma Congregação: Oblatas do Santíssimo Redentor. O objetivo? Estar com aquelas que ninguém jamais quis. 
A Fundação das Oblatas se dá há uma experiência de amor, misericórdia e Redenção que Serra e Antonia vão fazendo à realidade com as mulheres, onde se veem “obrigados” a avançar para águas mais profundas.
Você seria Capaz de entregar a sua vida por uma grande missão?
Fontes: “Articulação do caminho de Jesus e Padre Serra” de Fernanda Priscilla A. da Silva.
“Vida de Padre Serra” – Priscilla Fernandes.

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Antonia – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

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