Ser Missionária Oblata – Um Jeito de Ser e Estar no Mundo.

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Quero compartilhar com todos e todas vocês que continuo sentindo-me chamada, pela graça de Deus e minha disponibilidade, a ser uma expressão da Ternura e Amor de Deus Mãe e Pai no meio do povo e concretamente na realidade das mulheres em situação de prostituição. No sentido de ir juntas abrindo novos caminhos de: Amor, Vida, de Justiça, de Luz e de Esperança.
Sinto que minha vocação como Oblata te sentido hoje por estas razões: 1) Porque continuo presenciando uma realidade de muita exclusão, ameaça à vida, violência, injustiça e ouço o apelo de Deus que se revela nesta realidade e me sinto chamada a fazer efetiva e afetiva a solidariedade no meio de uma sociedade que discrimina, culpabiliza e condena este grupo de mulheres.
A segunda razão porque diante de tanta desumanidade e ameaça à vida, eu como Ir. Oblata sigo acreditando na força do Reino e que faz sentido seguir Jesus Redentor, demonstrando com gestos concretos que Deus nos ama, sobretudo as mais pobres, que é a opção de nossa Congregação.
Juntas podemos tecer relações mais humanas e construir outro mundo possível onde o AMOR, a solidariedade, a acolhida das diferenças e fraternura são o Centro de tudo.
Ir. Manuela Rodríguez Piñeres 

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Antonia – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

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