Vida e Missão de Madre Antonia – A missão necessitava de uma Congregação Religiosa.

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Inicialmente Antonia e Padre Serra não queriam fundar uma Congregação, mas sim uma obra social, animada por valores evangélicos. Com a casa inaugurada e a missão em andamento, eles buscavam Congregações Religiosas que pudessem colaborar na missão, na parte espiritual, mas os acontecimentos levaram Antonia a descobrir que Deus a queria fundadora. Ela sabia que única saída era confiar plenamente em Deus, na providencia, tal como aprendeu com sua mãe. Ela vivia uma fase de abertura ao Espírito que não teria igual na sua vida, e se deixa conduzir aonde Ele a convida.
Pensa no futuro e, longe de abandonar, começa a intuir que o futuro é novidade, criação: Descobriu a presença do Deus invisível na mulher ferida e machucada da rua, e se ofereceu em oblação perfeita, ao seu serviço para sempre. A opção pela mulher marginalizada é algo difícil, são necessárias mulheres novas, capazes de colocar todo o seu amor a serviço de pessoas que não conheceram o amor ou se sentem feridas e atingidas pelo amor mercenário, a forma mais brutal de exploração da mulher. Mulheres capazes de assumir as atitudes do bom pastor.
Fonte: Antonia M da Misericórdia – oblação e serviço dos mais pobres
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Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Antonia – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

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