Vida e missão de Madre Antonia – Sua Páscoa

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Em paz com Deus, com o seu próximo e consigo mesma, chegou ao fim da vida no dia 28 de fevereiro de 1898, tal como sua mãe, deixando 18 casas abertas para acolher a mulher em contexto de prostituição.
Este acontecimento causou uma consternação profunda, não só entre as suas filhas, mas em todas as partes. Prelados, nobres da Espanha, personalidades de todas as classes sociais, sacerdotes e religiosos eminentes se apressaram a manifestar seu sentimento pela perda daquela mulher forte, como universalmente era chamada. A cidade de Ciempozuelos, que a venerou durante a vida como uma santa, acorreu em massa para rezar diante do corpo, não como se reza para um morto, mas como quem se recomenda a alguém que possui a bem-aventurança. 
E assim, termina a história da vida de uma pequena menina, que perdeu cedo seus pais, entregou sua vida e vocação ao Senhor; determinada, se aprofundou nos estudos tornando-se uma jovem mulher inteligente e culta. Nunca desistiu do seu sonho, sempre amável levou sua vida pelos caminhos que o Senhor a guiou. E assim o Fez. Fica o exemplo e a missão a serem continuadas. A morte não é capaz de apagar um amor, e o amor nos faz sentir a presença de Antonia Viva em nossos corações.
Fonte: A Venerável Madre Antonia – A pedagogia do Amor
Biblioteca Histórica – Origens da Congregação
Antonia de Oviedo y Shöntal
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Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Antonia – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

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