Chamados e enviados para comunicar a Boa Notícia do Reino

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Só quem faz a experiência de se sentir atraído pela voz e pelo amor de Deus deixa-se conduzir pelo Espírito, também na missão de comunicação a esperança e confiança, próprios de quem é enviado como profeta. Unindo as mensagens do Papa relacionadas à missão e o vocação, podemos afirmar que todo/a vocacionado/a  são comunicadores e missionários porque Deus o reveste com seu amor e a profecia  em favor dos irmãos. Ele ama, chama e envia em missão para que seja Sua presença e O anuncie ajudando as pessoas a se deixarem atrair pela voz de Deus.
Quando partimos da experiência de que o chamado é dom e iniciativa de Deus que requer uma resposta coerente, entendemos que também o anúncio do Evangelho requer do discípulo missionário um ser e atuar movido pelo Espírito e pela profecia do ontem e no hoje “Não tenhas medo que eu estou contigo” (Is 43,5).
Vocação é uma experiência visceral para o serviço; a vocação requer um “estilo” de comunicador e de anúncio; a missão acontece no cotidiano, “na estrada”.
Só a experiência visceral e consciente do amor e da ternura de Deus na própria vida transforma o ser humano para torná-lo um discípulo missionário capaz de entregar-se a serviço do outro, nas mais diversas situações, por amor e não por dever. Com toda clareza o papa Francisco diz: “o discípulo não recebe o dom do amor de Deus para sua consolação privada; não é chamado a ocupar-se de si mesmo nem a cuidar dos interesses duma empresa; simplesmente é tocado e transformado pela alegria do Evangelho, que enche a vida da comunidade dos discípulos, é uma alegria missionária”.
Trechos com adaptação.
 Texto de Ir. Helena Corazza, FSP 
– Jornalista, doutora em Ciências da comunicação
 pela ECA-USP, escritora e docente.
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Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Antonia – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

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