O presépio é talvez a mais antiga forma de caracterização do Natal. Sabe-se que foi São Francisco de Assis, na cidade italiana de Greccio, em 1223, o primeiro a usar a manjedoura com figuras esculpidas formando um presépio, como o conhecemos hoje.
A idéia surgiu enquanto lia, numa de suas longas noites, um trecho de São Lucas que lembrava o nascimento de Cristo. Resolveu então montá-lo em tamanho natural, numa gruta da cidade. O que restou desse presépio encontra-se atualmente na Basílica de Santa Maria Maior, em Roma. A Sagrada Família, os reis magos, os pastores, as ovelhas, o boi e a vaca, são símbolos desta noite de alegria, e também da humildade e dos futuros sofrimentos de Cristo.
Os pastores foram os primeiros adoradores de Cristo. Ligados a eles, estão os carneiros, mansas criaturas muitas vezes usadas para simbolizar a humildade de Cristo como o Divino Pastor. Nessa mesma noite sagrada, uma estrela andou pelo céu e se localizou em cima da manjedoura, transformando-se no símbolo do divino guia. Deus dirigiu por intermédio dela quem quis acreditar no nascimento de seu filho.
O boi e a vaca, figuras sempre presentes no presépio, ilustram a humildade de todas as criaturas do mundo, reconhecendo e homenageando Cristo como filho de Deus. Três reis também foram saudar o recém-nascido. Os homens sábios, ou magos, visitaram a manjedoura depois do nascimento; levados pelo Divino guia. Sua visita foi profetizada na Bíblia no salmo 71 e em Isaías 60, como reis levando presentes de incenso, ouro e mirra para o Salvador.
Fonte: http://www.padrereginaldomanzotti.org.br/especial_natal/presepio.html