Cristo, o grande Mestre

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No dia 15 de outubro, festa da grande educadora Santa Tereza de Jesus, comemora-se o “Dia do Mestre (a) ou “Dia do Professor (a)”. Há alguma diferença entre ser professor e ser mestre? Podemos dizer que o mestre é algo mais que professor. O mestre passa a ser mais do que o professor quando começa a influenciar a vida dos seus educandos, não só a inteligência, mas principalmente a vida! Meste não é só aquele que transmite os verdadeiros valores da vida. Pode haver mais bela e importante missão do que a do mestre?
O mestre, como todos nós, é criado á imagem e á semelhança de Deus. Ora, Deus é perfeito: a suma verdade e liberdade, o supremo amor. Portanto, quanto mais o mestre se aproxima de Deus, tanto mais ele exercerá sua missão com perfeição. Uma vez que a missão do mestre é apontar os verdadeiro valores, podemos afirmar, com toda a segurança, que Cristo é o Mestre dos Mestres, levando -se também em consideração que Ele se apresentou, dizendo: “Eu sou o Caminho , a verdade e a Vida!”.
“Caminho”: é o traço de união entre os pontos de partida e de chegada. Nossa vida é uma caminhada, pois tem também um ponto de partida e deve ter um ponto de chegada. O mundo moderno ostenta um grandioso mapa de superestradas com gigantescos viadutos e túneis, frutos do progresso tecnológico. Contudo, quando passamos para o campo espiritual, para o mundo dos corações, da inteligência e da vontade, de encontrarmos apenas um emaranhado de trilhos tortuosos que não levam a lugar nenhum.
Quantos andam por aí sem saber para onde ir, sem definições de ideais, sem opções fundamentais de vida e até sem preocupação pelo ponto de chegada. Vão correndo e se arrastando, ferindo-se e ferindo os outros. E, então, aparecem os “guias” de todos os tipos que se oferecem  para apontar o melhor caminho.
Cristo também aparece e diz que Ele é o ponto de partida e o ponto de chegada: “Eu sou o Caminho!”. Ele é o Caminho desde a partida, nossa Criação por Deus,a té o nosso destino último: a Casa do Pai!
“Verdade”: Se existe confusão nos caminhos deste mundo, muito maior é a confusão das mentes e das ideias, de modo especial nos campos ético, moral e religioso. Há mais de dois mil anos, Pilatos perguntava a Cristo: “O que é a verdade?”. Hoje, o pai, a mãe, o educador, o jurista, o político, o jovem, o adolescente, o artista, o comunicador, perguntam: “Qual é a verdade?”. Vem Cristo e diz: “Eu sou a Verdade!”.
“Vida”: Hoje, procura-se viver intensamente. é a civilização do conforto, do prazer. é a busca incessante pelo elixir da juventude, pela pele lisa , pelo corpo rijo e sadio. Procura-se viver aqui para sempre e, no entanto, nunca se matou tanto, nunca se agrediu tanto, nunca se abortou tanto. O ser humano tornou-se servidor da morte. Então, Cristo diz: “Eu sou a vida… Eu vim para que todos tenham vida e a tenham em abundância!”.
Cristo é o Mestre dos mestres! Os mestres cristãos precisam ser assim diante dos seus educandos: Verdade, para construírem o futuro com solidez; Caminho, para lhes apontarem a direção certa; Vida, para alcançarem dignidade e felicidade!
Cristo, o Mestre dos mestres! Felizes os que deixam seus corações serem guiados pelo Coração do Divino Mestre! Feliz “Dia dos Mestres e Mestras”!

Pe. Melchert, SJ
Fonte: Revista Mensageiro do Coração de Jesus

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Antonia – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

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