Dia 04 de Dezembro- Dia do Orientador Educacional

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A palavra orientar nos remete uma conotação de dirigir, guiar, encaminhar, nortear, palavras estas que confronta com uma sociedade que muitas vezes parece não saber o caminho a ser percorrido, onde o bem e mal até então palavras antagônicas se tornam confusas diante de pessoas confusas em relação às próprias vidas.
Nunca foi tão urgente a necessidade de direção e de reencontro; falo do reencontro consigo mesmo! De saber de fato o que é importante, o que vale a pena; saber diferenciar o que faz parte da essência individual, de valores que são enfiados “goela abaixo” e são engolidos como parte da comida pessoal, mas que na verdade não é o mais apreciado no cardápio.
Ser diferente até então sinônimo de exclusividade, ou até mesmo de originalidade, hoje está fora daquilo que a sociedade padroniza como aceito e apreciável, as pessoas tem se tornado muitas parecidas; em relação às roupas que usam, o carro que anda, os moveis das suas casas, o corte de cabelo, e o que é pior em relação ao caráter e a personalidade, pois ser correto pode se tornar sinônimo de ingenuidade e ninguém que ser taxado de ingênuo.
Diante desta crise existencial que vive a sociedade, vejo o ORIENTADOR EDUCACIONAL como um dos mais importantes profissionais, pois uma vez que este profissional exteriorize sua função nas vidas daqueles que necessitam de reencontro pessoal, certamente será uma importantíssima mola na grande engrenagem da vida daqueles que tem sede de direção na sua mais pura expressão.
A educação na sua totalidade é muito mais do que aprender números e regras gramaticais, pois como diz Rubéns Alves, “sem a educação da sensibilidade, todas as habilidades são tolas e sem sentido”, Rubéns Alves diz ainda que o conhecimento nos dão meio para viver e a sabedoria nos dá razões para viver. E é exatamente disto que precisamos razão, norte, metas, intencionalidade, direcionamento, pois quem não sabe onde quer chegar qualquer caminho serve.
É indispensável que haja no cenário educacional um importante espaço para que se discuta sobre vida na sua proposta curricular, e o Orientador tem um peso e uma importância muito grande neste processo de humanização. Pois não podemos dizer que há educação sem humanização, só mediante um currículo verdadeiramente humanizado que proporcionaremos condições para que se forme uma sociedade de fato humanizada. Uma sociedade humanizada é formada de pessoas que tenha uma relação de amor e de respeito consigo mesmo.
Mediante o exposto parabenizo a todos os Orientadores Educacional, Vocacional e Espiritual, pela linda e importante escolha que um dia fizeram em ser muitas vezes luz no caminho de muitas pessoas. Desejamos que suas vidas sejam sempre como um farol para aqueles que buscam luz e direção, que Jesus o nosso mais perfeito orientador esteja a cada dia nos ensinando a ser como ele mesmo disse o sal da terra, ou seja, que tenhamos sabor, tempero, nos tornando essências na vida um dos outros, e que sejamos luz que não deve ficar escondida, mas no lugar certo no velador, para que todos que estejam no ambiente sejam beneficiados pela vida que dela emana.
PARABÉNS PELO DIA DO ORIENTADOR! Mas principalmente por permitir ser um instrumento de paz e amor na vida de todos que são beneficiados pelo seu trabalho e pela pessoa que você é. Na certeza de que uma vez que as pessoas que nos cercam sejam amadas e respeitadas, saberão amar e respeitar, sendo a nossa sociedade a grande beneficiada e assim contribuiremos de maneira efetiva para a formação de uma sociedade de fato mais fraterna.
Por Ismeni Lima de Moura, Orientadora Educacional – SEDUC;
(Texto com Adaptações).

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Antonia – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

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