A oração consagra a nossa jornada

Compartilhar
O tempo é o sacramento em cada um de nós realiza sua história de salvação. Começamos a fazer parte do tempo  no dia do osso nascimento e saímos do tempo no dia da nossa morte. O relógio do tempo deve ser vivido na presença de Deus. Nunca as ocupações, o trabalho ou serviço, por mais pesados que possam ser,  nos afastam de Deus. Quem  ama sempre encontra tempo necessário para estar com o amado. Sabe sacrificar tantas outras atividades que considera secundárias para viver ao lado de quem ama. Sem descuidar dos nossos compromissos, podemos viver uma vida de santidade, seja qual for a nossa profissão.
Se isso não fosse possível, não teríamos santos que foram mães e pais de família, governantes, sapateiros, advogados, médicos, frades, bispos, sacerdotes e mendigos… Em todas as camadas da sociedade, surge a flor da santidade. E não pode existir um santo que não ame a oração e, principalmente, que não reze. Este número do Catecismo da Igreja é simples, claro, edificante. Não necessita de muitas explicações. Por isso me perdoem a tentação  de transcrevê-lo por inteiro e colocá-lo em destaque para dar-lhe importância: “A Tradição da Igreja propõe aos fiéis ritmos de oração destinados a nutrir a oração contínua. Alguns são cotidianos: a oração contínua. Algumas são cotidianos? a oração da manhã e da tarde, antes e depois das refeições, a Liturgia das Horas. O domingo , centrado na Eucaristia, é santificado, principalmente, pela oração. O ciclo do ano litúrgico e suas grandes festas são os ritmos fundamentais da vida de oração dos cristãos” (CIC nº 2698).
Cabe a cada um de nós fazer co calma a nossa agenda e, em tantas atividades necessárias, em outras tantas atividades necessárias, em outras tantas inúteis e supérfluas, colocar o lugar da oração e sermos fiéis. A oração é o caminho, diria Teresa de Ávila, para conhecer a si mesmo e para conhecer quando convivem e dialogam uma com as outras. A amizade não cultivada morre e se torna pesada  e difícil. Assim, a oração não cultivada cotidianamente se torna pesada, difícil e nos parece perda de tempo. Como vai o ritmo da oração no seu dia a dia? No seu corre-corre? Não esqueça que rezar é falar com Deus, e nós, cristãos trazemos Deus sempre conosco no nosso coração. Deus e nós somos inseparáveis. Rezar não consiste em muito pensar ou, como diz Jesus, em muito falar, mas em muito amar.
Frei Patrício Sciadini, OCD
Fonte: Revista Mensageiro do Coração de Jesus

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Antonia – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

Compartilhar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *