A CRB regional de Belo Horizonte, realizou no dia 20 de abril o I Fórum Regional Sobre O Tráfico De Pessoas – “Mobilizando Para Combater”, buscando sensibilizar a Vida Religiosa consagrada e as leigas sobre esta temática. O evento contou com a Assessoria de duas Irmãs Oblatas: Ir. Roseli Consoli do Prado, da coordenação Nacional da Rede Um Grito pela Vida, e Ir. Sirley da Silva, da Unidade Oblata de BH.
Ir. Roseli partilha que o encontro seguiu a metodologia do ver-julgar e agir. Partiu de ouvir o que as participantes tinham já escutado sobre o tema, e que sentimentos ou reações este tema despertavam.
O encontro foi enriquecido com a partilha sobre a realidade da prostituição no Hipercentro de BH, e ao tocar a realidade, com a experiência e o testemunho de uma participante do nosso projeto pastoral de Belo Horizonte, que vivenciou a experiência de ser traficada por 12 anos.
Finalizamos convocando as participantes ao compromisso já assumido mundialmente de maneira articulada por Religiosas de várias Congregações, e sensíveis a esta “realidade-clamor, a luta pela erradicação do tráfico humano como um campo de atuação missionária. Conteúdos do blog
As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Antonia – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.
