Discriminação racial – Uma luta pelo Respeito.

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A luta contra a Discriminação e a violência racial, são temas da Campanha da Fraternidade deste ano, e de encontro, temos um reforço que é o Dia Internacional pela Eliminação da Discriminação Racial no dia 21 de março. Esta data faz memória à tragédia do “Massacre de Shaperville”, em 1960, na cidade de Joanesburgo, na África do Sul, onde tropas do exército abriram fogo sobre a multidão de 20 mil negros que protestavam pacificamente contra a Lei do Passe, matando 69 pessoas e ferindo outras 186.

Ao lembrar esta tragédia, voltamos nosso olhar a todo o tipo de violência que presenciamos em nossa sociedade atual, e a Campanha da Fraternidade nos convida refletir este tema e buscarmos possíveis formas de promover a não violência racial, trazendo em seu texto-base uma reflexão sobre a violência racial das diferentes formas.

“A violência racial no Brasil é uma situação que faz supor uma forte correlação entre as três formas de violência (direta, estrutural e cultural). Os casos de violência direta parecem ser o resultado mais concreto e evidente de questões socioeconômicas históricas, além de deixarem entrever representações culturalmente produzidas e já naturalizadas a respeito da população negra, do índio, dos migrantes e, mais recentemente, também do imigrante”.

Infelizmente em pleno século XXI ainda há pessoas que acreditam que existem raças e grupos superiores a outros. É uma mentalidade onde a pessoa julga que quem não faz parte de sua raça ou não possuem as mesmas características, é inferior a ela.
Em nosso país os casos de Discriminação racial acontecem de diversas formas, as ações e pensamentos preconceituosos e de ódio são proliferados e divulgados como algo normal e a ser seguido. As redes sociais se tornaram um meio aonde as pessoas escracham seu preconceito, e velam ou rotulam como “brincadeira”.
É importante lutarmos contra a discriminação, não podemos ver estas ações e ignorar. Aos olhos de Deus somos todos iguais e irmãos. As instâncias sociais precisam aprender; incentivar e promover o respeito a toda pessoa, raça, origem e cultura. É preciso gerar a cultura da vida! Vida em abundância, em que o amor de Deus nos faz sermos pessoas melhores e construtores de um mundo melhor.

O que você pode fazer para mudar esta realidade? Pense nisso! 


Texto: Paula Araújo
Fonte: Texto Base Cf 2018
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Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Antonia – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

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