Recebei o Espírito Santo

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Em nossa liturgia anual, estamos vivenciando momentos importantes de nossa fé. Festa de Pentecostes e “Corpus Christi”. O Espírito é quem nos recorda os caminhos de Jesus. Não nos deixa perder essa memória. Somos fortes, fiéis, corajosos em nosso testemunho diário porque Deus nos motiva e nos anima. Não caminhamos sozinhos. Ele vai conosco. 
A Eucaristia é presença que alimenta. Lugar do encontro da comunidade que se compromete com Aquele que Vive. Na força do Espírito e alimentados pela Eucaristia, somos revestidos do próprio Cristo para construir um mundo mais fraterno, mais solidário. Animados e animadores. Fortificados e fortificadores.
Nossa convicção é essa: é possível recriar as coisas, a vida, nosso ser. Lá onde o fracasso parece dominar, somos portadores de uma esperança redentora. O Deus que nos cria nos dá também a força de recriar. E quantas situações em nossa vida precisam desse toque de novidade! Já pensou nisso? Sejamos artífices, artistas de nosso cotidiano.
Que essa convicção, fortaleça em nós o gosto pelas coisas de nossa vida e de nossa fé. “Evidentemente, sois uma carta de Cristo, entregue ao nosso ministério, escrita não com tinta, mas com o Espírito de Deus vivo, não em tábuas de pedra, mas em tábuas de carne, nos corações”. (2Co 3,3).
Pe. Vicente de Paula Ferreira, C.Ss.R
Revista Akikolá 

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Antonia – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

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