Em 2014 nossa família de Irmãs e leig@s Oblatas iniciamos a celebração dos 150 anos de fundação da primeira casa, onde padre Serra e Madre Antonia (ainda leiga) acolheram as primeiras mulheres em situação de prostituição.
E neste 1º de junho, convidamos você que nos acompanha para conhecer ainda mais esta história de Amor e Redenção, que se estendeu para mais de 15 países, fortalecendo e realizando o sonho de nossos fundadores.
“No dia 1 de junho de 1864 Pe. Serra e Antonia abriram uma Casa de Acolhida para mulheres prostituídas, em Ciempozuelos, nos arredores de Madri, respondendo ao clamor que ele vinha recebendo em suas visitas ao Hospital São João de Deus diante do abandono e da miséria em que se encontravam as mulheres em situação de prostituição daquela época. “É muito doloroso o que tenho presenciado para ficar tranquilo, sem fazer alguma coisa por elas. Se todas as portas estão fechadas, eu lhes abrirei uma onde possam se salvar”. Neste momento, Pe. Serra tomou a decisão de ajudar essas mulheres.
O Projeto da Casa de Acolhida recebeu o nome de Asilo Nossa Senhora do Bom Conselho e foi iniciado por duas mulheres, sendo uma francesa e outra espanhola. Em 1868, Antonia elaborou o regulamento da instituição, do qual emanam os objetivos da mesma: recuperar a dimensão humana das moças acolhidas, ajudá-las a encontrar-se com Deus e reincorporá-las à sociedade, se assim for o seu desejo. Movidos pelo crescimento da missão, Pe. Serra e Antonia fundaram, em 1870, a Congregação de Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor, quando então Antonia Maria de Oviedo passou a se chamar Antonia Maria da Misericórdia ou, simplesmente, Madre Antonia, devotando definitivamente sua vida à causa das mulheres em situação de prostituição”.
CARTA N° 197 de 1865, Minuta de Dom J.M. Benito Serra,
bispo de Dáulia, ao Ministério do Governo, Madri,
presente na BH VOL IV1, pág. 586-587,