Partilhando experiências – Por Samara Lima

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Por escutar uma voz que disse que faltava gente pra semear, 
Deixei meu lar e saí sorrindo e assobiando pra não chorar.
Fui me alistar entre os operários que deixam tudo pra te levar.
E fui lutar por um mundo novo, Não tenho lar, mas ganhei um povo.
 Cidadão do Infinito. (Padre Zezinho).
Com imensa alegria e o coração cheio de saudades no dia 17 de março de 2014, fiz meu êxodo da cidade de Goiânia a São Paulo para viver a experiência interna na Congregação das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor. 

Em terras Goianas vivi a realidade de faculdade, trabalho e de minha busca vocacional. Durante quatro anos fui privilegiada por morar em uma cidade acolhedora, onde criei laços familiares, de amizades verdadeiras que marcaram minha história e meu processo vocacional.

A chegada sempre encanta e anima, e o acolhimento eterniza a alma. 
A abertura envolve o encontro que concretiza laços de afetividade e fortalece nossa caminhada.  E tudo aconteceu ao fim da tarde de uma segunda-feira, quando por volta das 18h30 cheguei a terras Paulistanas. Os sentimentos que me vieram ao coração eram de abertura ao novo, medo e fé para esse novo começo.

Tive o privilegio de ser recepcionada com alegria e os sorrisos acolhedores das noviças Oblatas Luiza e Ana Paula que me levaram à comunidade do Noviciado Santíssimo Redentor para encontramos as demais Noviças e Irmãs da Província que naquele dia teriam encerado as atividades do Capitula geral.  Momento único e emocionante de convivência que marcou bastante esta minha primeira experiência. 

Na manhã do dia 18 de março fui acompanhada pela Pré-Noviça Marlene até a comunidade Nossa Senhora Aparecida, para conhecer a Equipe do Governo Geral, onde também conheci o espaço da Pastoral Vocacional . 

Um encontro fortíssimo, intenso e breve, onde fui marcada pela alegria, sorriso, acolhimento e simplicidade de cada Irmã em sua forma Oblata de Ser. Marlene e eu seguimos para conhecer as Irmãs da Comunidade Betânia, onde também se encontravam as Irmãs de Angola que nos receberam muito bem, e ali almoçamos e trocamos experiências me situando neste lugar histórico e muito lindo.

No dia 20 de Março ainda na comunidade do Noviciado, logo após o almoço, Irmã Lúcia Alves chegou para levar até a comunidade Nossa Senhora do Perpetuo Socorro, local onde irei morar com ela e as Irmãs Manuela e Lúcia Wleber, que me receberam com muito carinho, calor humano e muito amor.  Momento lindo.

Agora, desde aqui, desta nova realidade, continuo minha caminhada vocacional, e continuo também meu processo de formação que corresponde a essa etapa que estou vivenciado – postulando. Sigo com muita alegria e entusiasmo pedindo a Deus e aos Pais fundadores a graça da abertura, da escuta, liberdade e fidelidade para viver intensamente esta nova etapa.


Quero agradecer a todas as Irmãs, noviças e pré-noviça desta Província por toda acolhida e carinho. Conto com a oração de cada uma. 

Que Jesus Redentor nos conduza hoje e sempre.
Samara Lima Pré-Postulante da Congregação das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor .

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Antonia – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

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