Advento: Tempo das promessas

Compartilhar
O tempo do Advento é o tempo da esperança. Com os olhos voltados para o alto, todos nós cristãos esperamos pelo nascimento de Jesus, na manjedoura.
De acordo com o Missionário Redentorista, padre Luiz Carlos de Oliveira, o povo de Deus clamou por um salvador durante séculos, mas não perdeu a esperança.
Na expectativa do Natal, já ouvimos os rumores da festa. A festa vai além do que nossos olhos veem.
“A grande festa é a vida do Filho de Deus que vem viver conosco e em nós. Ele está para chegar. Esta certeza responde às profecias que o anunciaram. Um dia aconteceu esta chegada de Deus em nosso meio pelo nascimento de Jesus”, afirmou.
Para o padre, nosso Natal é uma celebração memorial que quer repropor à memória os fatos, e ao mesmo tempo é uma celebração onde a Igreja vive a presença de Jesus, a manifestação das misericórdias de Deus.
“Esta celebração da encarnação e nascimento de Jesus tem por finalidade propor para nós o que aconteceu naquele dia. Não se repete o fato, mas por dom da sabedoria de Deus, nós nos fazemos participantes, não um fato histórico do passado, mas de toda a ação do Deus que se manifestou. Nossa relação com o mistério do Natal é maior do que a própria visão humana dos que presenciaram os fatos, pois o que vê pela fé e recebe tudo o que Deus oferece em seu Filho”.
O Missionário Redentorista ressalta que Deus nos faz presentes não ao fato histórico, mas nos une ao próprio acontecimento redentor. Se nos abrirmos, pela disposição da fé, e levamos para nossa vida sua presença e missão, nós vivemos bem o Natal.
“Nós o tornamos presente e nós somos Natal. Abri as portas ao Redentor! É o grito desta festa. Abrindo as portas de nossa vida, o mistério de Jesus (sua vida, palavra e graça) invadem nossa vida de modo que somos uma continuação deste acontecimento de Deus ser Emanuel, Deus conosco, fazendo-o presente por nossa vida. Toda a celebração é um momento especial para a comunidade”.

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Antonia – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

Compartilhar

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *