Vida e Missão de Madre Antonia – A Oração

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A força que Antonia tinha, vinha através da oração. Fazer de sua vida uma oração constante, foi um compromisso que ela fez em sua Regra de vida. Durante os momentos difíceis, ela intensificava as orações, como a condição atual que vivia a partir do convite que Padre Serra havia feito. Foram dias de luta interior, de busca.

“Eu me encontrava então como os operários do Evangelho, esperando ser enviados à vinha do Senhor. Mas essa vinha não era o que eu escolhera; não obstante, a graça trinfou sobre a repugnância.”

Padre Serra exortou-a a rezar para Nossa Senhora do Bom Conselho. Ela foi à igreja de Santo Isidro. No silêncio, escutou o chamado do Senhor a trabalhar em sua vinha. Não era fácil, mas Antonia disse sim, tal como Maria de Nazaré aquela que mais sabe de serviço evangélico e libertador.

Um Sim a mulher marginalizada e ao seu compromisso de abandonar tudo para entregar-se ao serviço dos mais pobres. Era dia 1º de maio de 1864. Mais tarde, Antonia comentou o drama interior daqueles dias:


“Depois de maduras reflexões, de longas orações e de violentos combates, assim como de uma graça especial e Nossa Senhora do Bom Conselho, decidi por fim, abraçar a bela, mas dura e difícil missão de trabalhar na reabilitação das pobres desventuradas.”
Fonte: Antonia de Oviedo y Shöntal, 2004.
Para uma Juventude Livre. Padre Serra e Madre Antonia, 1985.
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Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Antonia – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

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