A força que Antonia tinha, vinha através da oração. Fazer de sua vida uma oração constante, foi um compromisso que ela fez em sua Regra de vida. Durante os momentos difíceis, ela intensificava as orações, como a condição atual que vivia a partir do convite que Padre Serra havia feito. Foram dias de luta interior, de busca.
“Eu me encontrava então como os operários do Evangelho, esperando ser enviados à vinha do Senhor. Mas essa vinha não era o que eu escolhera; não obstante, a graça trinfou sobre a repugnância.”
Padre Serra exortou-a a rezar para Nossa Senhora do Bom Conselho. Ela foi à igreja de Santo Isidro. No silêncio, escutou o chamado do Senhor a trabalhar em sua vinha. Não era fácil, mas Antonia disse sim, tal como Maria de Nazaré aquela que mais sabe de serviço evangélico e libertador.
Um Sim a mulher marginalizada e ao seu compromisso de abandonar tudo para entregar-se ao serviço dos mais pobres. Era dia 1º de maio de 1864. Mais tarde, Antonia comentou o drama interior daqueles dias:
“Depois de maduras reflexões, de longas orações e de violentos combates, assim como de uma graça especial e Nossa Senhora do Bom Conselho, decidi por fim, abraçar a bela, mas dura e difícil missão de trabalhar na reabilitação das pobres desventuradas.”
Fonte: Antonia de Oviedo y Shöntal, 2004.
Para uma Juventude Livre. Padre Serra e Madre Antonia, 1985.
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