PÁSCOA DE ANTONIA – por Luiza Pralon

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“Com uma bonita celebração fizemos unidade neste dia com nossas irmãs de congregação, com as mulheres atendidas nos projetos Oblata, com os leigos, agente e amigos.

Celebrar a passagem de Antonia nos inquieta a olhar o passado e descobri-lo presente, no contexto de uma memória histórica, onde hoje estamos onde estamos porque ontem, a vinte anos, a cinqüenta anos, a centro e quinze anos  vidas se encerravam deixando nas mãos de Deus e daqueles e daquelas que se dispõe a levar a diante este carisma instigante.

Antonia deixou-nos um presente. Rezamos Antonia em seus últimos anos de vida. Momento de profunda entrega, confiança. Momento de grande silêncio interior. De ficar cega e conseguir somente enxergar a luz que emanava de seu interior. Luz que teve plenitude no dia 28/03/1898.

Hoje Antonia é luz presente em nosso meio, que chega e senta conosco. Que nos ensina e nos convida…

Assim vivemos um pouco nosso momento celebrativo, dado continuidade ao redor da mesa partilhando vida, partilhando a vida de Antonia hoje presente dentro de cada uma de nós.”

Luiza Pralon




Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Antonia – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

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