A relação com a espiritualidade Redentorista aparece muito cedo na vida de Antonia. O primeiro livro que sua mãe incentivou a ler foi a Prática do Amor a Jesus Cristo, obra de Santo Afonso Maria de Ligório e o segundo, as Verdades Eternas.
Em sua inesquecível Friburgo, ela visitou muitas vezes, o Padre Nicolás Maurón, suíço como ela, superior da comunidade. Em Roma, encontraram-se várias vezes e prolongaram a amizade que agora se consolida.
Antonia pertence à Família Redentorista, sobretudo porque desejou tornar seu o carisma desta e adaptar as Oblatas sua regra de vida e sua missão apostólica na Igreja. À luz desses carismas, ela leu os acontecimentos dolorosos e felizes dos últimos anos, viu neles a presença do Espírito e pronunciou de novo o Fiat. Sim, formaria uma comunidade de mulheres novas “reunidas em torno de Jesus Cristo Redentor”, consagradas ao Pai em oblação total e dedicadas a acolher em sua casa as mulheres rejeitadas por todos para demonstrar-lhes que a elas pertence à Boa Nova, que Deus as ama com ternura.
No dia 9 de junho de 1867, Padre Nicolás Maurón, Superior Geral dos Redentoristas, concedeu a Antonia “e suas futuras companheiras” o título de Oblatas da Congregação do Santíssimo Redentor. Dessa forma, elas ficavam vinculadas à Congregação missionária fundada por Santo Afonso para anunciar aos mais pobres a Boa Nova de que Deus os ama. Mais tarde, ela receberia o hábito, a regra e o ícone missionário do Perpétuo Socorro, conservado na igreja de Santo Afonso de Roma.
Fonte: Antonia Mª da Misericórdia – Oblação e serviço das mais pobres.