Quero que vejam nelas a imagem do Redentor – Experiência de formanda na missão Oblata

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Inspirada nesta frase da nossa fundadora Madre Antonia, venho partilhar um pouco sobre a minha experiência como formanda (atualmente postulante), das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor. 
Sou Janilde Diniz, natural de São Luís do Maranhão, e há um ano e meio vivo em São Paulo, com as Irmãs Oblatas. Desde que cheguei à Comunidade logo comecei a participar no Projeto Antonia, que fica localizado em Santo Amaro – SP. Falar um pouco da experiência que vivo no Projeto é tirar as sandálias para adentrar aquele lugar sagrado. 
Cada mulher que já encontrei no Projeto é uma terra santa que precisa de respeito e cuidado para aproximar-se. Assim que sinto, quando estou em contato com as mulheres que vivem em situação de prostituição. Como disse a nossa fundadora: “Quero que vejam nelas, a imagem do Redentor”, fui vivenciando essa frase de Madre Antonia na prática, no contato, no aproximar-me, na acolhida, no sorriso recebido e doado. 
Estar com elas é perceber que temos um tesouro ao nosso lado. São mulheres guerreiras que lutam para viver em condições melhores, me desafiam a querer crescer mais e conhecer melhor a sua realidade, para servi-las, pois elas são as flores raras do nosso jardim. 

Conteúdos do blog

As publicações deste blog trazem conteúdos institucionais do Projeto Antonia – Unidade da Rede Oblata Brasil, bem como reflexões autorais e também compartilhadas de terceiros sobre o tema prostituição, vulnerabilidade social, direitos humanos, saúde da mulher, gênero e raça, dentre outros assuntos relacionados. E, ainda que o Instituto das Irmãs Oblatas no Brasil não se identifique necessariamente com as opiniões e posicionamentos dos conteúdos de terceiros, valorizamos uma reflexão abrangente a partir de diferentes pontos de vista. A Instituição busca compreender a prostituição a partir de diferentes áreas do conhecimento, trazendo à tona temas como o estigma e a violência contra as mulheres no âmbito prostitucional. Inspiradas pela Espiritualidade Cristã Libertadora, nos sentimos chamadas a habitar lugares e realidades emergentes de prostituição e tráfico de pessoas com fins de exploração sexual, onde se faz necessária a presença Oblata; e isso nos desafia a deslocar-nos em direção às fronteiras geográficas, existenciais e virtuais.   

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