Os Projetos de missão do Instituto das Irmãs Oblatas do Santíssimo Redentor lutam pelo fortalecimento e reconhecimento da mulher na sociedade. E neste mês da mulher, entrevistamos Irmã Pilar Laria, representante da Unidade Oblata de Belo Horizonte, que nos conta como acontece o trabalho de conscientização das mulheres atendidas.
Como é processo que as mulheres vivem dentro dos projetos?
R: O processo que as mulheres vivem é muito diversificado.
Em cada estado onde temos projetos há diferenças de como se vive e se exerce a prostituição.
Em cada estado onde temos projetos há diferenças de como se vive e se exerce a prostituição.
E esse processo depende de cada uma e de cada história em que viveram e vivem.
Acompanhadas no dia a dia, e tendo a liberdade de expressar seus sentimentos e histórias de vida, as mulheres vão reconhecendo sua maneira de ser, e se percebe o crescimento, pois começam a ter atitudes de autoestima e reconhecimento que são mulheres cidadãs, dignas de respeito. Este processo é lento e demorado, devendo ter muita paciência nessa caminhada do reconhecimento que são protagonistas de suas histórias.
Como é o processo da Conscientização e descoberta de que as mulheres são cidadãs, que têm seus direitos e deveres?
R: Por meio da aproximação, da acolhida… Um dia após o outro, colocando para elas os seus valores que têm como mulheres, sendo cidadãs iguais a todas, que tem seus direitos e deveres, e também incentivando elas a frequentarem a pastoral, onde tem seus tempos de formação e aos poucos vão se conscientizando e adquirindo uma autonomia de si mesmas.
Como elas vêem a importância do dia 08 de março?
R: Em todos os projetos às mulheres se unem a outros grupos, participam de ações, demostrando igualdade e luta. Para isso, incentivamos para que corram atrás de seus direitos de trabalho, de cidadania, vivendo uma igualdade na sociedade.
E para a Senhora como mulher, Irmã Oblata e integrante da unidade de Belo Horizonte, qual é seu sentimento e opinião sobre este processo na vida das mulheres atendidas?
Eu como mulher me sinto unida a outras mulheres, tendo os mesmos direitos e deveres. Como Irmã Oblata busco ajudar as mulheres em situação de prostituição no que eu puder, exercendo a missão e vivendo intensamente meu carisma Oblata.
Dois pontos fortes que não poderia deixar de lado, são a nossa espiritualidade e a missão. Toda Oblata deve ter em mente esse seguimento do Cristo Redentor. Por isso quero que as mulheres tenham vida e vida em abundancia! Fico feliz quando vejo que estão fazendo uma caminhada, e retomando suas vidas.
Dois pontos fortes que não poderia deixar de lado, são a nossa espiritualidade e a missão. Toda Oblata deve ter em mente esse seguimento do Cristo Redentor. Por isso quero que as mulheres tenham vida e vida em abundancia! Fico feliz quando vejo que estão fazendo uma caminhada, e retomando suas vidas.