No dia 16 de março de 1822 nasce Antonia em Lausane – Suíça. Filha única do jovem casal Antonio de Oviedo y Oviedo e Suzana Schöntal y Favre.
Devido às dificuldades e conflitos em que passava a Europa naquela época, Dom Antonio de Oviedo, pouco depois do nascimento de Antonia, decidiu partir para a Inglaterra, tentando melhorar o nível econômico familiar, e durante muito tempo ficou sem contato com sua esposa e a pequena filha.
Após 12 anos sem nenhuma notícia, dona Susana, mãe de Antonia, soube que o marido estava em Londres muito doente, e foi ao encontro do esposo. Entretanto a enfermidade de Antonio estava muito avançada e Susana esteve com ele até o último suspiro. A menina Antonia, que não teve a oportunidade de conviver com a figura paterna, ficou órfã muito jovem.
Antonia desde muito nova, enfrentou desafios; era uma criança profundamente amada, porém o caminhar da vida lhe destinava a solidão. Como em muitas famílias, sua mãe, dona Susana teve de sair de casa à procura de trabalho para poder sustentar a família. Ela era pintora e ensinou o oficio à filha e fez questão para que Antonia estudasse e se preparasse para o futuro, confiando-a ao Senhor Abade Aeby, grande amigo da família e um homem de grandes virtudes.
Mesmo com a distância Mãe e filha eram muito unidas. Em momentos, tantas vezes sonhados e preparado juntas, como o da primeira comunhão, o sentimento de solidão de Antonia tornou-se mais agudo. A Mãe o sabia e por isso a escreveu: “Deus quis assim, provou-me naquilo que me é mais sensível. Deu-me uma cruz superior às minhas forças, mas confio na sua graça que suprirá á minha fragilidade…”.
Fonte: Antonia de Oviedo y Shöntal, 2004.
Duas Histórias… Um único caminho, 2010.
Para uma Juventude Livre. Padre Serra e Madre Antonia, 1985.
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